Vi esta sequência de fotografias pela primeira vez na exposição do World Press Photo de 2008. Ficaram marcadas na minha memória de um modo estranho. Com certeza vi outras mais significativas, fotos de guerra, de sofrimento, de injustiças sociais, aspectos que precisam de ser denunciados e que por isso têm sempre destaque nestas exposições. Com certeza fiquei chocada, zangada ou revoltada com essas realidades mostradas nas fotografias, mas nenhuma ficou na minha memória como esta sequência. Esta sequência que só me transmitiu paz, e uma enorme serenidade.
sábado, 30 de outubro de 2010
A árvore à beira do lago
Vi esta sequência de fotografias pela primeira vez na exposição do World Press Photo de 2008. Ficaram marcadas na minha memória de um modo estranho. Com certeza vi outras mais significativas, fotos de guerra, de sofrimento, de injustiças sociais, aspectos que precisam de ser denunciados e que por isso têm sempre destaque nestas exposições. Com certeza fiquei chocada, zangada ou revoltada com essas realidades mostradas nas fotografias, mas nenhuma ficou na minha memória como esta sequência. Esta sequência que só me transmitiu paz, e uma enorme serenidade.
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
terça-feira, 26 de outubro de 2010
domingo, 24 de outubro de 2010
The soundtrack of my life 6
Os mercenários
Quase ninguém compreende muito bem o que é sofrer de depressão crónica, associada a ansiedade social. Obviamente que ninguém sabe o que é estar na minha pele, nem eu sei o que é estar na pele dos outros. Mas apesar de óbvio, às vezes dói. A falta de compreensão da nossa situação provoca a maior solidão do mundo. Os outros não têm culpa de não nos entenderem; simplesmente não estão na nossa pele. Não compreendem que não estamos deprimidos e sós porque queremos, mas porque não conseguimos estar de outra forma, por mais que nos esforcemos. A luta é diária e constante e há muitos momentos em que sentimos que nunca vamos conseguir vencer os mercenários. Depois a esperança renasce, nem que seja apenas por um breve momento. E é isso que nos mantém vivos.
domingo, 17 de outubro de 2010
The Portrait of a Lady
Por isso esperei tanto tempo para ver a versão de Jane Campion. Eu adoro Jane Campion, mas pensava sempre "será que ela conseguiu?".
Não devia ter esperado tanto tempo: o filme é maravilhoso. Jane Campion com a sua enorme sensibilidade e a sua perícia para captar as mais belas imagens oferece-nos um espectáculo deslumbrante do princípio ao fim.
Falo sempre no título em inglês, porque li o livro em inglês e também porque prefiro a sua sonoridade ao português "Retrato de uma Senhora". Esta senhora, é Isabel Archer, uma jovem americana que depois de perder os pais vai para Inglaterra viver com uma tia.
Ralph, primo de Isabel, apaixonado por ela, mas sabendo que nunca poderá tê-la devido à sua frágil saúde, convence o seu pai a deixar uma grande fortuna a Isabel. Ralph quer saber o que esta mulher intrigante e com coragem para recusar a proposta de casamento de Lord Warburton, fará da sua vida se tiver liberdade para a viver como quiser, ou seja, se tiver dinheiro. O que Ralph não pensou foi que deixaria a sua inteligente, mas inocente prima à mercê de pessoas fascinantes, mas sem um pingo de integridade.
O retrato de Isabel Archer é tão bem traçado por Jane Campion como pelo próprio Henry James. O retrato de uma mulher independente e inquieta, com uma enorme ânsia de conhecer o mundo, de viver a vida de forma intensa e profunda, que não quer cumprir as regras apenas porque tem que ser, que se sente capaz de ditar as suas próprias regras. O retrato de uma mulher que quer mais e mais, mas cuja inocência e pureza a tornam uma preza fácil para os manipuladores deste mundo e que acaba aprisionada num casamento infeliz com um homem maquiavélico.
No fundo um retrato dos seus desejos, das suas dúvidas, das suas forças e das suas fragilidades.
Na minha humilde opinião *****
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Antes e depois
Depois de assistir a um desses programas ela pegou num pedaço de papel e começou a rascunhar qualquer coisa. Daí a pouco veio mostrar-me. Tinha feito um resumo do que ela achava ser necessário para uma boa transformação:
Gostei especialmente da coragem, do equilíbrio, da sensibilidade e do amor. Que crescida!
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Ir é o melhor remédio
domingo, 3 de outubro de 2010
A melhor coisa do fim do verão?
Este cacho gigante veio directamente da Beira Alta, mais precisamente das Boiçadas, um pedaço de terra que está na família da minha mãe há mais de quatro gerações. Doces e sem qualquer tipo de produto tóxico. São a coisa mais linda do mundo e uma grande compensação para os dias cinzentos que já começaram.