...até quem aqui vive desde que nasceu. Andava eu na minha hora de almoço a fazer mais um passeio de reconhecimento da área quando descubro este exótico palacete de cuja existência eu desconhecia completamente. Tão diferente dos típicos palacetes lisboetas, não é?
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quinta-feira, 11 de outubro de 2012
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Lisboa
Ao mudar de trabalho mudei também de zona da cidade. Antes trabalhava numa zona mais moderna e plana da cidade. Agora mudei-me para uma zona mais antiga e típica de Lisboa. Ruas estreitas e íngremes e o bónus: do alto da colina vê-se o Tejo ao fundo.
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
Cuida do teu bairro
Quando voltei de férias vi espalhados pelo meu bairro uns cartazes a apelar ao civismo, limpeza e simpatia no nosso bairro. Achei a ideia bem interessante, espero que tenha continuidade e que parta agora para acções mais práticas. Este bairro bem precisa que os seus habitantes cuidem dele.
segunda-feira, 23 de julho de 2012
domingo, 17 de junho de 2012
segunda-feira, 7 de maio de 2012
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
As portas
Tenho uma louca paixão pelas portas de Lisboa. As portas antigas, de madeira, claro. As portas que fazem parte do nosso património porque são únicas e nossas. Fico tão triste quando vejo uma porta destas ser substituída por uma porta de alumínio igual a tantas outras. Devia ser proibido por lei. Sou radical, eu sei, mas não é um pecado que Lisboa perca verdadeiros monumentos com esta porta da foto? Esta teve sorte, foi preservada e está linda, mas quantas não se perdem todos os dias por esta cidade fora?
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
A glimpse of Lisbon (5)
Podia ser uma foto de qualquer lugar do mundo, não podia? Não há nela nada característico de Lisboa.
A não ser talvez o céu absolutamente azul e o sol a fazer brilhar os prédios.
E os pinheiros mansos. E o Tejo.
Parece que afinal só podia ser Lisboa. E é.
A não ser talvez o céu absolutamente azul e o sol a fazer brilhar os prédios.
E os pinheiros mansos. E o Tejo.
Parece que afinal só podia ser Lisboa. E é.
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
quinta-feira, 7 de julho de 2011
sábado, 12 de março de 2011
Lições do passado e do presente
Igreja de S. Domingos |
Se há aspectos da nossa história dos quais nos podemos envergonhar como povo, são sem dúvida o nosso papel no comércio de escravos e a Inquisição. Todos os povos têm os seus esqueletos no armário, sobretudo aqueles com uma história que já vai tão longa como a nossa, e é raro o país que não tem contas a acertar com o passado. Não fomos certamente o único povo a participar no comércio de escravos, nem a ter um Tribunal da Inquisição.
Mas acho que uma coisa que pode e deve ser feita é pedir perdão e lembrar os acontecimentos para que jamais sejam esquecidos. Claro que o que está feito, está feito, ainda para mais quando foi feito há quinhentos anos atrás, mas o acto de pedir perdão traz consigo paz, conciliação e amizade entre os povos e isso nunca é demais. A história não muda por se pedir perdão pelos actos realizados, mas lembrar e reconhecer o erro é uma homenagem aos povos atingidos.
É por isso que sempre que passo no largo de S. Domingos descanso os olhos nos monumentos que assinalam a perseguição e morte de judeus que decorreu em Lisboa no século XVI a mando do Tribunal da Inquisição. É bom nunca esquecer.
Uma das ironias com qua a história nos brinda é que hoje este largo, antes palco de intolerância levada ao extremo, é o local escolhido para a comunidade africana de Lisboa se reunir e se encontrar. Hoje o largo de S. Domingos, com os seus pedidos de perdão e os seus cidadãos africanos é a prova de que o Lisboa é uma cidade tolerante, aberta à diversidade e que ultrapassou os traumas causados pelos erros do passado.
E porque não também um monumento às centenas de escravos roubados a África? Acho que seria mais um passo importante neste acertar de contas com a história que todos os povos devem fazer. E a grande comunidade africana e/ou de origem africana lisboeta já merecia.
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Já é Natal em Lisboa
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Nós somos muito desenrascados, mas isso será assim tão bom?
A capacidade para desenrascar é uma das mais vincadas características dos portugueses. "Quem não tem cão, caça com gato" é a frase feita que melhor se aplica ao nosso povo. Essa capacidade às vezes pode dar muito jeito e ser uma qualidade. Quando qualquer coisa não corre tão bem como devia, lá vai o português com o seu jeitinho para desenrascar, e a coisa, mal ou bem, lá se faz. Mas essa capacidade também pode ser um grande defeito.
Olhem só este exemplo. Da varanda das traseiras da minha casa tenho uma grande vista sobre a cidade e sobre muitos telhados vermelhos tão típicos da nossa Lisboa. O proprietário de um destes prédios mais próximos da minha casa, num grande acto de verdadeiro "desenrascanço", não tendo dinheiro para concertar o telhado do seu prédio, tratou de remendá-lo com mil e um pedacinhos de material isolante. Tudo bem, ninguém quer que chova dentro da casa das pessoas, mas era preciso criar aquele espectáculo prateado no telhado? Imaginem que todos os proprietários de Lisboa resolviam fazer o mesmo, o que seria da nossa cidade? A vista de qualquer miradouro seria difícil de suportar sem uns óculos bem escuros.
Claro que podem argumentar o que é preferível, famílias com água dentro de casa ou um mero telhado remendado? Claro que eu sempre perferiria o telhado remendado. Mas também sei que isto não é apenas por algum tempo. Sei que aquela tela isolante vai ficar ali até eu ter a minha cabeça cheia de cabelos brancos, se entretanto o prédio não tiver caído. Porque o que era para ser um desenrascanço provisório acaba por ser permanente e ficamos perante factos consumados.
Hoje em dia até já existe tela isolante com uma cor semelhante à telha portuguesa, porque é que este proprietário não teve o bom senso de a usar?
Podem achar que estou a fazer much ado about nothing, mas não é apenas uma questão de estética, é uma questão de mentalidade. A mentalidade do desenrasca não pára de crescer. E está enraizada em todas as camadas da nossa sociedade.
O que vale é que nem todos somos assim, e na frente do meu prédio tenho um exemplo de um restauro de um edifício feito na perfeição. Aquele prédio branco que se vê nesta foto foi restaurado há mais de dois anos e continua impecável.
Tirei esta foto há alguns dias numa tarde chuvosa de Outono. Estava um daqueles dias feios, cinzentos, chuvosos, ventosos, daqueles dias em que ficamos felizes por estar em casa. E eu quis fixar o Outono lá fora.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Finalmente
As laterais da Alameda da Cidade Universitária há anos que pediam desesperadamente uma intervenção paisagística, mas ninguém lhes ligava nenhuma.
E lá estava a Cidade Universitária de Lisboa abandonada, toda em terra batida, no inverno cheia de lama, no verão cheia de pó. Os carros estacionavam onde calhava, resumindo, era o caos.
E era a vergonha das vergonhas, também.
Qual não foi o meu espanto, quando há dias ao passar por lá, me deparo com esta mudança de cenário. Até me deu vontade de frequentar a minha querida Faculdade de Letras outra vez, só para poder fazer aquele caminho junto aos grandes eucaliptos.
Não custou nada, pois não, Câmara Municipal de Lisboa? Foi tão fácil, não foi? Então porque é que demorou tanto tempo?
Não custou nada, pois não, Câmara Municipal de Lisboa? Foi tão fácil, não foi? Então porque é que demorou tanto tempo?
segunda-feira, 1 de março de 2010
Lugares especiais
Um dos meus lugares preferidos em Lisboa é o Elevador de Stª Justa. Nunca o subi, isso é para os turistas! Eu, alfacinha de gema, conheço os truques todos e dou a volta pelo Largo do Carmo, entrando no elevador pelas ruínas do Carmo, ou seja pela saída, hihi. Mas vou lá muitas vezes.
Adoro tudo ali. A arquitectura do elevador é interessantíssima, em estilo neogótico e de lá de cima podemos ter uma panorâmica viva da cidade, pois conseguimos ver as pessoas a subir e a descer a Rua do Carmo, o aglomerado à entrada do C. C. Chiado, as janelas das casas ali perto. É muito engraçado, dá para sentir a vida da cidade.
Não me canso de estar ali a observar a cidade. Dum lado as ruínas do Carmo, do outro uma magnífica vista sobre a Baixa Pombalina, até à Sé. Ao fundo o Tejo. Amo.
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