Sempre que cometo qualquer errozinho culpo-me e critico-me como se tivesse cometido o crime mais hediondo. É uma mania que não me larga: a constante auto-crítica. Uma auto-crítica exagerada que se torna por isso destrutiva. Todos erram e parecem não se abalar na sua auto-estima. Eu sinto cada erro como uma grave falha de carácter e só depois de me ter sentido muito mal por muito tempo vejo que afinal não foi assim tão grave e que perdi o meu precioso tempo a martirizar-me por algo que afinal nem sequer tinha importância. Um pouco mais de discernimento não me fazia mal, não senhor.
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