quarta-feira, 25 de junho de 2008

Renascer

Apesar das ruínas e da morte,
Onde sempre acabou cada ilusão,
A força dos meus sonhos é tão forte,
Que de tudo renasce a exaltação
E nunca as minhas mãos ficam vazias.

Sophia de Mello Breyner

2 comentários:

Cláudia Marques disse...

(...)
«Prestes larguei a vela
E disse adeus ao cais, à paz tolhida.
Desmedida,
A revolta imensidão
Transforma dia a dia a embarcação
Numa errante e alada sepultura...
Mas corto as ondas sem desanimar.
Em qualquer aventura
O que importa é partir, não é chegar.»
Quem escreveu?

Isabel disse...

Muito bem, responder a Sophia com Torga. Que intelectuais que nós somos!!!