Em busca de tudo

Hoje vou falar sobre um livro famoso: Eat, Pray, Love.
Este era o livro de que toda a gente falava, que todos os programas de TV sugeriam, que todos diziam ser imperdível.

Por tudo isso tinha alguma vontade de o ler, mas acho que o que me levou a comprá-lo foi o seu inspirado sub-título. Estava na livraria com a versão inglesa na mão, a pensar compro ou não compro e o sub-título: "One woman's search for everything" fez-me decidir. Houve algo nessa busca por tudo que me tocou e me deu vontade de saber mais.

Talvez por ter uma expectativa muito grande acabei por ficar um pouco decepcionada. Não sei bem o que esperava deste livro, seria alguma revelação divina? Ou quem sabe a receita para a felicidade? Não costumo ser tão crédula, só sei que esperava um livro mais inspirado e mais inspirador.

Mas achei o livro interessante como relato das experiências da autora. Um ano a viajar por três países diferentes, o contacto com culturas tão antagónicas como as culturas Italiana, Indiana e Balinesa, as evoluções por que a autora vai passando, as aprendizagens, tudo isso é interessante, e posso mesmo dizer que me identifiquei com alguns aspectos das suas buscas.

Quem quiser uma leitura fácil e leve, um pouco ao estilo de literatura de viagens, não irá mal servido. Diria que este livro está algures entre literatura de viagens e um livro de memórias com uma pitadinha de livro de auto-ajuda pelo meio.

Também adoraria poder tirar um ano a viajar pelo mundo em busca de... algo, ou mesmo em busca de tudo, mas infelizmente não posso.
Alguém já leu? O que acharam?

Finalmente

As laterais da Alameda da Cidade Universitária há anos que pediam desesperadamente uma intervenção paisagística, mas ninguém lhes ligava nenhuma.

E lá estava a Cidade Universitária de Lisboa abandonada, toda em terra batida, no inverno cheia de lama, no verão cheia de pó. Os carros estacionavam onde calhava, resumindo, era o caos.

E era a vergonha das vergonhas, também.

Qual não foi o meu espanto, quando há dias ao passar por lá, me deparo com esta mudança de cenário. Até me deu vontade de frequentar a minha querida Faculdade de Letras outra vez, só para poder fazer aquele caminho junto aos grandes eucaliptos.
Não custou nada, pois não, Câmara Municipal de Lisboa? Foi tão fácil, não foi? Então porque é que demorou tanto tempo?

The soundtrack of my life 1

Blogger Caprichoso

Não sei como nem porquê, o post que ontem tinha colocado aqui com uma música linda da Nara Leão desapareceu para parte incerta, enquanto eu tentava mudar o título do post. Sniff, sniff.

O bichinho está melhor e eu também

Ontem escrevi aqui um post tão triste e deprimente que tive que retirá-lo. Não quero que este blog seja um lugar de tristeza. Mas ontem tive um dia mau, no fim de uma semana má e precisava de desabafar. Para aqueles que o leram, sim, é verdade, estou com uma depressão muito profunda, mas estou a lutar contra ela com todas as forças que tenho (e também com alguns químicos!). Mas este espaço chama-se Vai Melhorar e tem que funcionar para mim como um anti-depressivo, por isso logo que publiquei o texto arrependi-me de publicá-lo.

Depois, recebi uma mensagem do Universo (rsrs)...

Nunca leio o meu horóscopo porque não ligo muito aos signos, mas ontem por acaso do destino tive curiosidade de ler e esta era a mensagem: Acredite que a vida ainda lhe dará motivos de grande alegria.

E eu acreditei, porque... porque estava a precisar de acreditar. Apaguei o post. E hoje o dia amanheceu solarengo, eu consegui saltar da cama ainda não eram 9 h, (ao contrário dos últimos fins-de-semana em que ficava na cama, de preferência, o dia todo) e fui fotografar a minha linda gata, as minhas lindas flores e as minhas aromáticas que estão tão arrebitadadinhas.

Manjericão

Que belo Pesto que este manjericão vai dar!

Em relação à Safira, ela aqui está. Já tirou os pontos, tudo correu bem e ela está um bocadinho mais carinhosa do que era antes. Não sei o que lhe fizeram na cirurgia, mas acho que ela mudou de personalidade.

Bom fim-de-semana para todos.

Tadinho do bichinho!

Nesta Páscoa todas as atenções se viram para a Safira, que está em convalescença de uma dupla cirurgia e precisa de muitos mimos e paparicos. Está dorida e quase não come nada. A operação foi na última terça-feira e desde aí ela tem vindo a habituar-se lentamente a viver como o colar, o que não é nada fácil para ela. Não pode dar lambidelas no seu lindo e sedoso pêlo, não pode comer nem beber sem a ajuda de um humano, não pode aninhar-se nas suas posições favoritas, é uma maçada!

Ó pra ela, tão chateadinha!

Nos primeiros dias não comia nada e quase não bebia água. Não sabia andar com o colar e ía contra tudo. Tadinha, até dava pena.

Mas agora já se safa bem. Dia nove vai tirar os pontos e ficará como nova! Esperemos.