Este era o livro de que toda a gente falava, que todos os programas de TV sugeriam, que todos diziam ser imperdível.
Por tudo isso tinha alguma vontade de o ler, mas acho que o que me levou a comprá-lo foi o seu inspirado sub-título. Estava na livraria com a versão inglesa na mão, a pensar compro ou não compro e o sub-título: "One woman's search for everything" fez-me decidir. Houve algo nessa busca por tudo que me tocou e me deu vontade de saber mais.
Talvez por ter uma expectativa muito grande acabei por ficar um pouco decepcionada. Não sei bem o que esperava deste livro, seria alguma revelação divina? Ou quem sabe a receita para a felicidade? Não costumo ser tão crédula, só sei que esperava um livro mais inspirado e mais inspirador.
Mas achei o livro interessante como relato das experiências da autora. Um ano a viajar por três países diferentes, o contacto com culturas tão antagónicas como as culturas Italiana, Indiana e Balinesa, as evoluções por que a autora vai passando, as aprendizagens, tudo isso é interessante, e posso mesmo dizer que me identifiquei com alguns aspectos das suas buscas.
Quem quiser uma leitura fácil e leve, um pouco ao estilo de literatura de viagens, não irá mal servido. Diria que este livro está algures entre literatura de viagens e um livro de memórias com uma pitadinha de livro de auto-ajuda pelo meio.
Também adoraria poder tirar um ano a viajar pelo mundo em busca de... algo, ou mesmo em busca de tudo, mas infelizmente não posso.
Alguém já leu? O que acharam?
7 comentários:
Eu não li, tb tinha vontade de ler, mas muitas pessoas me disseram a mesma coisa: é mais ou menos... portanto, não sei, quando acabar as leituras mais interessantes talvez vá ler este best-seller... vamos ver. Espero que se sinta melhor. um beijo.
Eu li, mas não comprei. Concordo contigo: é mais uma leitura de viagens. A prosa dela é aceitável, mas nada que eu elevaria à condição de "literatura". Ou mesmo, como instrumento de iluminação espiritual (sic).
É como, de certa forma, ler um graaaande artigo numa revista. Divertido, relaxante.
Mas, confesso, que toda aquela coisa com o brasileiro me deixou pouco à vontade. Achei o relato meio "rasca" - é esta a palavra? Bom, em "brasileiro" (sic), diria brega, cafona, hehehehe. Também me irrita um pouco esta coisa anglo-saxônica de ver o resto do mundo como um bando de gente exótica, boazinha ou imprevisível, assumindo ou uma postura paternalista, ou indignada.
Qualquer um que esteja razoavelmente empregado pode fazer uma viagem dessas, se houver planeamento. Mas é muito mais fácil quando se é rico, como no caso dela, não é?
Um beijo, espero que andes mais animadinha!
Isabel,
Eu também li, motivada por essa onda de publicidade e comentários de pessoas próximas.
Mas não gostei nem um pouquinho.
Não consegui entender a razão de tanto sucesso.
Beijos.
Estou a tentar melhorar, Raquel, espero que também te sintas melhor :)
Quanto ao livro, é isso mesmo: mais ou menos... rsrs não vale a pena deixar de lado bons livros para ler este!
Bjs
Dani, essa parte é mesmo rasca (é mesmo essa a palavra!). Também me irrita muito esse paternalismo dos anglo-saxónicos, criam estereotipos de todos os povos e não os levam a sério. Tratam os estrangeiros como se fossem criancinhas e eles os únicos adultos do planeta. Até fiquei espantada por ela ter encontrado um amor brasileiro, sempre pensei que fosse anglo-saxónico também.
Estou a tentar melhorar, obrigada.
Bjs
Heloísa,
também não percebi a razão de tanto sucesso!
Bjs
:-) olha que a capa até é gira... pelo menos seduz
vou dispensar o conteudo desse então :-)
beijos
Eu li, acho que ano passado, e também pensei que o livro era melhor, não atendeu minhas expectativas, já que muita gente fez propaganda de que era 'o livro', mas como você disse, concordo, um livro legal de leitura fácil.
Um ótimo final de semana pra você.
Beijo
Por acaso também tinha curiosidade em ler, muitas blogueiras - principalmente, brasileiras - falaram nele. Acho que, quando a expectativa é muita... é natural ficarmos decepcionadas :)
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