Depois de ler o magnífico O Assassino Cego de Margaret Atwood, As Serviçais de Kathryn Stockett (The Help, no original, A Resposta, no Brasil) soube-me a pouco. Li-o com interesse, pois sempre me interessei pelo tema da segregação racial, mas não conseguia deixar de fazer comparações entre a forma de escrever das duas autoras. Com As Serviçais parecia que estava a ler uma reportagem e não uma obra literária. O livro não é mau, de maneira nenhuma: a história mantém o interesse até ao fim e as personagens são ricas e interessantes, apenas sofreu com a comparação com a leitura anterior. Mas não deixa de ser uma boa leitura para quem se interessa pelo tema da segregação racial nos sul dos Estados Unidos durante a década de 60.
quarta-feira, 21 de março de 2012
As Serviçais
Depois de ler o magnífico O Assassino Cego de Margaret Atwood, As Serviçais de Kathryn Stockett (The Help, no original, A Resposta, no Brasil) soube-me a pouco. Li-o com interesse, pois sempre me interessei pelo tema da segregação racial, mas não conseguia deixar de fazer comparações entre a forma de escrever das duas autoras. Com As Serviçais parecia que estava a ler uma reportagem e não uma obra literária. O livro não é mau, de maneira nenhuma: a história mantém o interesse até ao fim e as personagens são ricas e interessantes, apenas sofreu com a comparação com a leitura anterior. Mas não deixa de ser uma boa leitura para quem se interessa pelo tema da segregação racial nos sul dos Estados Unidos durante a década de 60.
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5 comentários:
Isabel, livros têm que ser divulgados sempre. Vou procurar pra ler. Parecem interessantes os dois citados.
Beijo!
Querida amiga,
Vi este filme na semana passada e amei. O livro deve ser melhor, como sempre, mas gostei muito do filme também.
Interessante a abordagem e mostra que países como Brasil que foi o maior comprador de escravos das Américas, até os dias de hoje, continua segregando estas mulheres, afinal nossas casas e apartamentos ainda conservam o tal 'banheiro e quarto de empregada'.
um super abraço da amiga
Beth
Comecei a ler ontem, já dei umas boas gargalhadas: aquela Minny é o máximo!
Parece-me que vou gostar. :)
Eu gostei muito desse livro por um lado, mas achei inconclusivo. Gosto de finais abertos, mas eles cabem em obras de retórica mais elaborada. Gosto do tema, mas achei a narrativa formulaica. Isso me cansa um pouco - ler livros que são escritos com filmes em mente. Fica sempre claro. Há bons momentos, mas o livro parece que está a crescer numa determinada direção, mas não chega lá. Como, por exemplo, com a personagem Celia. Não fiquei com vontade de ver o filme, o livro bastou. Razoável.
Bjs
Bem, quando deixei o comentário anterior, ainda não sabia da «Coisa Terrivelmente Feia»! :) Bolas, nem a Hilly merecia "aquilo", e olha que ela merecia umas quantas coisitas más...
Li o comentário da Dani, concordo que fica uma sensação de que a autora podia ter ido mais além. Gostei do livro, li-o bastante rapidamente, mas de vez em quando ficava com a sensação de que algumas coisas não faziam muito sentido. Há situações bastante improváveis, e como o livro pretende recriar situações verídicas, às vezes não bate a bota com a perdigota.
Mas o tema é realmente bastante interessante, e pensar que tudo aquilo se passava há tão pouco tempo...
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