Já há algum tempo que venho a sentir vontade de mudar algumas coisas na minha alimentação. Gosto da ideia de uma cozinha saudável, natural, local quando possível, etc. e tenho lido bastante sobre o assunto porque é um tema que me fascina. Mas confesso que o que despoletou este maior interesse na alimentação foi a doença do meu pai. Ao ler sobre o Alzheimer deparei-me com vários textos que ligam a doença ao consumo excessivo de açúcar. Continuei a ler sobre os malefícios do açúcar e mais me convenci que tinha que reduzir o consumo do doce vilão. Na nossa vida diária nós nem reparamos na quantidade de açúcar que ingerimos. O açúcar está presente em doses industriais em muitos dos alimentos processados que compramos no supermercado, ironicamente também nos chamados alimentos light, que por serem livres de gordura têm que compensar com açúcar para terem sabor. Muitas vezes até em alimentos que não estamos à espera como por exemplo polpa de tomate.
Eu era viciada em bolachas, comia muitas caseiras, mas nas fases de preguiça comia muitas compradas no supermercado, carregadas de xarope de frutose e glicose, que é açúcar em doses absurdas. Essa foi então a primeira mudança que eu quis fazer, reduzir o açúcar.
Mas não parei por aí, porque um texto puxa o outro e do açúcar passei para os óleos vegetais e depois para o glúten e depois para os hidratos de carbono em geral e depois para a lactose e depois... fiquei confusa... e exausta. Será que podemos comer alguma coisa descansados?
Acho que não podemos ser radicais. Eu por natureza não sou uma pessoa radical, procuro sempre um equilíbrio e é isso que estou a tentar fazer neste momento.
Eu era viciada em bolachas, comia muitas caseiras, mas nas fases de preguiça comia muitas compradas no supermercado, carregadas de xarope de frutose e glicose, que é açúcar em doses absurdas. Essa foi então a primeira mudança que eu quis fazer, reduzir o açúcar.
Mas não parei por aí, porque um texto puxa o outro e do açúcar passei para os óleos vegetais e depois para o glúten e depois para os hidratos de carbono em geral e depois para a lactose e depois... fiquei confusa... e exausta. Será que podemos comer alguma coisa descansados?
Acho que não podemos ser radicais. Eu por natureza não sou uma pessoa radical, procuro sempre um equilíbrio e é isso que estou a tentar fazer neste momento.
De entre a dieta vegetariana, a vegan, a dieta paleo, a low carb, etc, não opto por nenhuma. Neste momento o que faz sentido para mim é recolher alguns elementos de umas e de outras e começar a fazer experiências, ver o que se adequa ao meu organismo e ao meu estilo de vida.
Estou numa fase de experimentação. Para já não me vejo a riscar nenhum elemento da minha dieta, mas sim a diminuir o seu consumo. O que faz sentido para mim neste momento é diminuir o açúcar e o glúten. Acontece que estas são as mudanças mais difíceis para mim, pois eu sou doida por doces, bolos, pães, pizzas e afins. A mudança vai ser lenta e, espero eu, livre de ansiedade. Há hábitos muito difíceis de mudar e eu não quero fazer disto um processo penoso.
Mas já começou e até agora tem sido interessante.
Mas já começou e até agora tem sido interessante.
3 comentários:
Que bom vê-la de volta aqui :)
Pois, estamos em viagens semelhantes, como já comentamos.
O meu grande problema são os pães, as frutas e os bolos... Mas ando a repensar receitas e tem sido divertido. Ontem mesmo usei a minha receita de bolo de cenoura brasileiro como base e troquei as farinhas e diminui o açúcar, usando uma mistura de açúcar amarelo e stevia (pronta, dizem para usar a metade do açúcar que usaria na receita original, mas, na verdade, dá para usar menos que isso!). O resultado ficou ótimo, beeem menos doce (mas doce o suficiente), a textura um pouco mais seca (mas não ressecada, de forma alguma), enfim, um bolo diferente, mas gostoso. Não é totalmente "saudável", mas é bem mais light - e sem glúten. E não dá aquela fissura do açúcar em excesso que faz a gente comer fatia após fatia até enjoar.
É isso, vamos ajustando uma coisa aqui e outra acolá, aprendendo com todas essas dietas e opções, de forma que se encaixem no nosso paladar e estilo de vida.
Comprei esse livrinho, barato, e é bem giro, dá umas ideias realistas de receitas, um misto de usar farinhas e produtos substitutos e simplesmente evitar o glúten: http://www.amazon.co.uk/Good-Food-Gluten-free-recipes-101/dp/1849905304/ref=tmm_pap_title_0?ie=UTF8&qid=1394099274&sr=1-1
Beijinhos!
Dani,
é bom estar de volta :)
Pois é, os bolos, os pães... o lanchinho é a minha refeição preferida!!
Também tenho feito isso de fazer algumas alterações em receitas tradicionais, algumas ficam bem, outras nem tanto, mas vamos experimentando.
Obrigada pela dica do livro.
Bjs
Isabel, parece-me que a sua resolução de mudar os hábitos alimentares é a mesma de milhares de pessoas pelo mundo afora. A quantidade de informações que temos é mesmo cansativa de seguir. Aqui no Brasil é "febre" também esta busca por uma alimentação mais saudável. O jeito é procurar mesmo por informações que nos levem a uma alimentação o mais natural possível.
Beijo.
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