Há alguns dias atrás, de manhã, quando me aproximei do meu carro, estava uma orquídea presa no limpa para-brisas. Peguei nela, e guardei-a dentro do carro, junto às mudanças. Andou ali uns dias a alimentar a imaginação de uma mulher que há muito se tornou desencantada.
Como é que ela teria lá ido parar? Foi uma coincidência, um simples acaso ou um engano? Foi propositado? Foi um presente de um admirador?
Se sim, quem?
Não sei, mas alguém me disse que mesmo que não saiba o quem, como ou porquê da situação posso sempre encará-la como um presente da vida, um presente que devo agradecer. Acho que sim. Obrigada vida, pela orquídea e por tudo o resto.
3 comentários:
Que lindo, Isabel!
És uma pessoa que é grata à vida e isto é o mais importante. Certamente alguém lhe admira, seja homem, mulher, criança, não importa, o que importa é que alguém quis expressar-lhe seu apreço.
Tenha um ótimo domingo e um beijo carioca.
A gratidão é um dos sentimentos mais nobres, aquele que muitas vezes esquecemos de expressar.
Que a tua orquídea misteriosa represente um início de semana de coisas boas!
Beijos!
Isabel, também acho que não importa quem a deixou ali. Importa que ela estava ali. É era sua.
Beijo e boa semana.
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