Se não fosse a minha irmã, nem me lembrava que comecei a escrever neste blog faz hoje um ano. Passou muito depressa este ano. Foi um ano de luta. Um ano de avanços e recuos. Um ano a desabafar estados de alma, a falar sobre as coisas que me interessam, que me encantam, mas principalmente um ano em que conheci amigos virtuais que têm enriquecido a minha vida. A todos vocês, obrigada por existirem e por aparecerem por aqui. sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
1 aninho
Se não fosse a minha irmã, nem me lembrava que comecei a escrever neste blog faz hoje um ano. Passou muito depressa este ano. Foi um ano de luta. Um ano de avanços e recuos. Um ano a desabafar estados de alma, a falar sobre as coisas que me interessam, que me encantam, mas principalmente um ano em que conheci amigos virtuais que têm enriquecido a minha vida. A todos vocês, obrigada por existirem e por aparecerem por aqui. quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Aventuras no mundo dos muffins
Mas o silêncio durou pouco. O pessoal acordou cheio de fome e eu deixei tudo em stand by até poder ter a cozinha livre outra vez. O resto da receita foi feito com a ajuda da minha irmã e da minha sobrinha que revela um gosto precoce para a culinária. Desde os 4/5 anos que adora pôr a mão na massa! 150 g de farinha sem fermento
1 - Pré-aqueça o forno a 200ºC (Gás 6). Unte um tabuleiro para seis muffins grandes (250ml) ou doze muffins normais com manteiga derretida. Peneire as farinhas, fermento, canela, noz-moscada e açúcar para dentro de uma tigela grande e faça uma cova no meio.
2 - Num tacho pequeno derreta a manteiga e o mel sobre lume brando, maxendo sempre, até obter um líquido homogéneo. Retire do lume. Bata os ovos com o leite.
3 - Deite de uma só vez a mistura de manteiga e mel, a mistura de leite e ovos, e os pedacinhos de maçã na cova que fez nos ingredientes secos. Mexa com uma colher de metal até os ingredientes estarem combinados. Não mexa demasiado - a mistura deverá ficar com grumos.
4 - Encha as forminhas até cerca de três quartos. Polvilhe com o açúcar misturado com a canela e leve cerca de 20-25 minutos ao forno ou até que um palito introduzido no centro do muffin saia limpo. Deixe repousar na forma durante 10 minutos antes de os retirar para uma rede para arrefecer.
Como não tinha formas de muffin, fiz numas mais pequenas, por isso os muffins ficaram mini-muffins, kkkkkk... (adoro este risinho à Scooby Doo!)Gostei do resultado porque não ficaram muito doces, ficaram ótimos, com aquele saborzinho combinado da maçã e da canela. Uma delícia. Acho que, se voltar a fazê-los, vou cortar os pedacinhos de maçã ainda mais pequeninos e, claro, usar formas de muffin.
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
And the Oscar goes to...
... Penélope Cruz, pelo melhor vestido da noite.Kkkkkkkk...
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
A Tupi em mim
Desde sempre que tenho um fascínio enorme pelos povos indígenas do continente americano. Da mais complexa civilização Maia até às tribos mais simples das quais pouco sabemos. Quando era adolescente devorava os livros de história universal que havia lá por casa e lia fascinada sobre as civilizações Maia, Inca e Azteca. Para além desta civilizações complexas, também sempre amei as simples tribos que viviam em sintonia com a natureza. Sempre senti muito a tragédia destes povos, das pessoas que viviam na sua terra e que foram obrigadas a mudar por causa de povos estranhos, que chegaram ali e se sentiram no direito de tomar aquela terra para si e mudar tudo. Os índios foram perseguidos, foram escravizados, foram mortos. Os que resistiram foram forçados a mudar a sua cultura, a sua religião, o seu modo de vida. Como estes povos não tinham registos escritos, muito se perdeu da sua cultura. Tem sido sempre com dificuldade que os índios têm sobrevivido depois disso.
Resolvi então fazer a minha pequena homenagem aos índios, falando sobre a sua contribuição para aumentar a riqueza da língua portuguesa. No Brasil existiam inúmeras línguas índias, mas os especialistas juntaram-nas em dois grandes grupos: o Tupi e o Macro-Jê, sendo o ramo Tupi o que mais influenciou o português. Como é natural a língua tupi influenciou mais a variante brasileira da nossa língua do que a nossa, mas é maravilhoso como algumas palavras cá chegaram e fazem parte da linguagem corrente.
Sabiá
As palavras de origem tupi estão muito presentes na toponímia brasileira. Muitos estados brasileiros têm nome de origem índia, como Amapá, Ceará, Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí. Para além dos estados, muitas cidades têm também nome de origem índia. A influência tupi também foi muito importante na designação dos animais e das plantas. Muitos animais existentes no Brasil mantiveram o seu nome índio, como Capivara, Gambá, Jararaca, Sucuri e Sabiá. Muitos nomes são bem conhecidos dos portugueses também, como Arara, Jacaré, Jaguar e Jibóia. Em relação à flora existem também muitos exemplos de nomes índios ou de origem índia como Abacaxi, Açaí, Ananás, Caju, Ipê, Jaca e Pitomba. Também adorei descobrir que uma das minhas árvores preferidas, o Jacarandá, que enche as ruas de Lisboa de côr no início da Primavera tem nome Tupi. Fiquei a gostar ainda mais de Jacarandás.
Faltou falar da comida e das influências índias nessa área. Mas quem não conhece a farinha de mandioca e a tapioca? Quantos pratos não levam esses ingredientes?E há ainda a Paçoca, um prato de origem índigena feito à base de farinha de mandioca e carne seca. Será bom? Deixo a pergunta às amigas virtuais brasileiras.
Há ainda palavras de origem índia que chegaram à língua portuguesa não por via Tupi, mas sim por via Aruaque, tais como batata, canibal, canoa, iguana e tabaco. Todas estas informações linguísticas foram retiradas daqui.
Hoje acordei Tupi... vou ali tomar um banho no riacho e já volto...
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
O Leitor
Tem sido uma verdadeira maratona cinematográfica nestes últimos dois meses. Durante os anos em que estive na faculdade e a trabalhar em simultâneo estive quase 4 anos sem ir ao cinema. Agora pude finalmente voltar ao vício e tirar a barriga de misérias! Desta vez fui ver mais um filme candidato ao Oscar. E que filme! Saí do cinema cheia. Cheia de emoções fortes, cheia de imagens belas, cheia de pensamentos contraditórios. Não é só mais um filme sobre o Holocausto. Não que eu ache que esse tema alguma vez possa ficar esgotado, quando ainda hoje muita gente continua a negá-lo. Mas é uma visão um pouco diferente das que tenho visto no cinema porque aborda o pós-guerra e não a guerra em si. A acção decorre entre 1958 e 1995. Quando tudo começa nem nos lembramos da 2ª Guerra Mundial, estamos em 1958 e a vida decorre com normalidade na Alemanha. Normalidade aparente, claro. A guerra acabou, mas não acabaram as suas marcas e principalmente não desapareceram os que a perpetraram. Hitler morreu, e os outros? E todos os outros que "trabalhavam" nas SS? E toda uma população que aderiu à guerra, a Hitler, à sua doutrina? Eles continuam lá. Mas em 58, ainda não se remexia o passado. Só mais tarde o povo alemão começa a pôr o dedo na ferida e a fazer a catarse de tudo o que aconteceu. Catarse, que aliás, na minha opinião, foi muito bem feita; ninguém pode acusar os alemães de terem tentado varrer o Holocausto para debaixo do tapete. quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Eu quero açúcar!!!

Quem quer ser milionário?
Nunca tinha visto nenhum filme de Danny Boyle, nem sequer o famoso Trainspotting, mas com este fiquei impressionada. Fantástica a forma como o realizador mostra a vida do personagem principal através de uma série de flashbacks a momentos específicos; os momentos em que ele ficou a saber as respostas às perguntas do concurso. Achei o filme muito inovador. Com um realismo demolidor, mas ao mesmo tempo com uma grande nota de esperança e de sonho. É ao mesmo tempo um soco no estômago e um afago ao espírito. Um retrato da vida difícil da população pobre da Índia, de uma vida inumana nas slums, gigantescos bairros de lata ao lado de gigantescas lixeiras onde as pessoas procuram coisas para vender e assim conseguir comida para viver mais um dia. O retrato de um menino que não perdeu a esperança nem a integridade no meio de tanta desgraça. quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Algumas coisas sobre mim
Peak District National Park, site Pictures of England
Setembro, 1945, arquivos fotográficos revista LIFE
Vista do Miradouro de Stª Luzia
Annie Hall, Woody Allen 
O que é que eu disse no início? Que era difícil falar sobre mim? Afinal parece que não é assim tão difícil, senão não escrevia tanto. Eu pensei em passar o desafio a algumas pessoas, mas acabei por decidir não passar a ninguém, pois tenho a impressão que muitos amigos já o fizeram. Se ainda não fizeram e quiserem fazer, sintam-se desafiados por mim.
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
A Duquesa de Devonshire
Georgiana, Duquesa de Devonshire, Séc.XVIII

