sexta-feira, 29 de maio de 2009
O meu bairro e alguns desabafos
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Como a blogosfera mudou um bocadinho a minha vida I
Depois comecei a gostar de comer, mas fazer é que não. Continuava a fugir da cozinha. Tudo isso começou a mudar, lentamente, desde que a minha irmã me chamou a atenção para alguns blogs de culinária e não só, que mudaram completamente a minha forma de ver a comida. E agora eu acho que, se continuo assim, qualquer dia estou uma verdadeira gourmet, lol.
Um dos primeiros blogs brasileiros que eu conheci foi o Bistrô Pimenta, cujo lema é:"Porque esta vida tem mais graça quando se é gourmet... e viajante!". Viajante, eu sempre fui. Sempre amei passear no estrangeiro e aqui, no meu cantinho, que me gabo de conhecer de norte a sul (só não conheço as ilhas, mas quero muito conhecer), e para mim viajar sempre foi um aspecto importantíssimo na minha vida. Agora gourmet, eu comecei a ficar devagarinho. O blog Bistrô Pimenta é lindo, dá sugestões de viagens e de hotéis e restaurantes maravilhosos no Brasil e um pouco por todo o mundo. De vez em quando também dá algumas receitas e a primeira receita que eu fiz retirada de um blogue foi uma receita do Bistrô.
Ingredientes:
duas laranjas
4 ovos inteiros
1/2 chávena de óleo
2 chávenas de farinha
2 chávenas de açúcar
1 colher de chá de fermento
Modo de fazer:
Bata bem no liquidificador os ovos, o óleo, as laranjas descascadas e sem as sementes. À parte, misture os ingredientes secos. Acrescente a essa mistura o creme que já foi batido no liquidificador. Misture bem e leve ao forno, até dourar, em forminhas untadas com manteiga.
Calda:
Leve ao lume 1 copo de sumo de laranja, 1 colher de sopa de manteiga sem sal e 3 colheres de açúcar. Deixe ferver até ficar em ponto de óleo e coloque por cima do bolo, ainda quente.
terça-feira, 19 de maio de 2009
Guerras de alecrim e...rosmaninho
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Flor de rosmaninho
Rosmaninho
O rosmaninho, aqui em Portugal é tradicionalmente associado às procissões. Aqui em Lisboa, na Procissão de Nossa Sra da Saúde, vêm carros cheios de rosmaninho para dar às populações. E é assim em muitas aldeias por este país fora. É também uma erva tradicionalmente utilizada para perfumar as gavetas. Fazem-se saquinhos com rosmaninho, tal como se fazem com alfazema, para pôr nas gavetas. Agora, na culinária, que eu saiba, não se utiliza.
E mesmo que se utilize, quando o Oliver diz para pôr rosemary na comida o que ele quer dizer é alecrim e não rosmaninho.
Felizmente são duas plantas abundantes na natureza no nosso país e eu tenho um vasinho de alecrim na minha varanda e sirvo-me dele de vez em quando. Principalmente depois que descobri que faz muito bem à memória e ao funcionamento do cérebro em geral. É que eu estou mesmo a precisar!
Nota: O título remete para a peça de Gil Vicente " Guerras de Alecrim e Manjerona".
sábado, 16 de maio de 2009
Eurofestival da Canção
sexta-feira, 15 de maio de 2009
D. Carlos
A Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril, organizou um concurso entre os seus finalistas do curso de pastelaria, para criar um doce regional para Cascais. A vencedora, e criadora deste bolinho aqui apresentado, foi Natália Pessoa, de 21 anos, qua vai agora estagiar três meses no Hotel Palácio no Estoril. Natália criou um doce constituído por batata doce, batata roxa, leite condensado e especiarias. Pensando na figura e na época de D. Carlos, Natália pensou num doce com poucas calorias, porque o rei era diabético e tentou utilizar uma maioria de ingredientes utilizados na época. "É um pequeno doce para um lanche ou para acompanhar o chá", explica. O juri avaliou a apresentação, o sabor e a adequação à vivência na época do rei D. Carlos.
Natália Pessoa
Quem vê o doce pensa num doce tracicional português com muitas gemas, não é? Mas afinal os ingredientes são totalmente inesperados. Estou mesmo muito curiosa para provar. A próxima vez que for a Cascais vou já procurar por este D. Carlos! Espero que já estejam a ser comercializados.
Cascais
sábado, 9 de maio de 2009
Pedi tanto, mas tanto...
"No relato ficcional de Kingsolver (1998) de como uma rapariga americana vê o corpo dos congoleses, vislumbramos como estes processos ocorrem através das nossas interacções sociais da vida quotidiana.
Ruth May, a personagem de Kingsolver é a jovem filha de um missionário americano que leva a sua família inteira para África nos anos 60. Recentemente chegada à cidade de Kilanga, Ruth May repara em como a sua vizinha que perdeu as pernas num incêndio continua a procurar o seu marido e os seus setes filhos e diz: “ninguém pestaneja quando ela corre com as suas mãos no chão em direcção ao rio para lavar as suas roupas”. A própria Ruth May tem uma irmã deficiente, mas esta menina apenas atrai curiosidade devido ao seu tom de pele, não ao seu corpo diferente:
“Ninguém se interessa que ela tenha um lado do corpo diferente, porque todos têm um filho deficiente ou uma mãe sem um pé, ou alguém na família sem olhos. Quando olhamos para a rua, lá vai alguém a quem falta uma parte do corpo e sem o mínimo embaraço com isso."
Os seus cabelos louros e os seus rostos vermelhos violentamente queimados pelo sol, tornam as duas irmãs um foco de atenção para as crianças e adultos da cidade, e são elas que são transformadas em “aberrações da natureza”. Assim, Ruth May percebe que as suas usuais objectivações do corpo já não fazem sentido neste contexto, e é a sua mãe que sublinha porquê:
“aqui eles têm que usar os seus corpos como nós temos que usar as coisas lá na nossa terra – como roupas ou ferramentas de jardim, ou qualquer outra coisa. Quando nós estaríamos a gastar os joelhos das nossas calças, eles têm que gastar os seus joelhos”.
Em harmonia com a sua diferença incorporada, as duas irmãs apercebem-se através destas interacções, do valor social e cultural que determinados tipos de corpos representam em termos de identidade; e elas também percebem o estigma que os corpos que se desviam dos tipos de objectivações centrais no pensamento e na prática ocidental atraem."
Se por acaso não acharam este excerto minimamente interessante, pensem em como deveriam ser os outros textos que eu traduzi até aqui! Estejam à vontade para fazerem a revisão da minha tradução, corrigindo um ou outro pormenor, kkkkkkk...
terça-feira, 5 de maio de 2009
A moka e a tradução
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Fiquem bem, enquanto eu vou tentar descobrir o significado duma frase que já li quatro vezes, mas ainda não consegui compreender!!!
sábado, 2 de maio de 2009
Dia da Mãe - Rosas para uma rosa
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Flores para a minha mãe. Flores para a mulher que me ensinou a gostar de flores. Rosas para a mãe que me ensinou a ser uma pessoa correcta, uma cidadã consciente, uma pessoa disponível para os outros. Rosas para a mãe que cuidou e ainda cuida. A mãe que me ensinou o que era um lar e uma família. Flores para a melhor mãe do mundo.