domingo, 31 de janeiro de 2010
Nas Nuvens
sábado, 30 de janeiro de 2010
Reflexões sobre um aperto de mão
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Rimas à moda alentejana
Depois de ver um post da nossa Ameixinha com umas rimas sobre o estado de saúde do seu querido gato Matias e ver que ela rima tão bem, lembrei-me de escrever sobre as rimas da minha mãe. A minha mãe faz uma coisa prodigiosa para mim que é rimar de improviso.
No Alentejo existe a tradição de fazer rimas sobre tudo e sobre nada. E é incrível como os alentejanos rimam de improviso, como conseguem criar rimas fantásticas com uma rapidez surpreendente.
É engraçado como a minha mãe, tendo nascido na Beira Alta, apanhou esse jeitinho alentejano de ser. Adora fazer rimas, e saem-lhe com imensa facilidade. Estas que se seguem foi ela que fez.
E não é que estão mesmo ao melhor estilo de improviso alentejano, até consigo imaginar um senhor com a pele curtida do sol, com uma boina na cabeça, encostado a um cajado, à sombra de uma oliveira, com o seu profundo sotaque alentejano a dizer as primeiras rimas. As últimas já são a beirã a falar.
Ó meu querido Alentejo,
minha hortelã, meu poejo,
todo tu és horizontes,
tens chaparrais e tens montes,
todo tu verde e dourado,
todo tu és pastorícia,
dos teus rebanhos de gado.
Tua grande imensidão,
gente de bom coração,
gente de paz e amor,
meu celeiro da nação.
Eu cá tenho consciência,
que não sou tua pertença,
mas gosto muito de ti,
desde o dia em que te vi.
Mas já lá vão tantos anos,
tenho cá minhas raízes,
e quando por cá estamos,
estamos bem, estamos felizes.
Rimas improvisadas por Hortense Marques num quintal alentejano num fim de tarde ameno. A minha mãe improvisou-as e depois eu fui a correr buscar um caderno para ver se ela conseguia lembrar-se e escrever. E conseguiu.
sábado, 16 de janeiro de 2010
Estrela Cintilante
Como muitos outros poetas e escritores, Keats, hoje considerado um dos maiores expoentes do romantismo inglês, morreu na miséria, sem ver o seu trabalho reconhecido. Para acrescentar um aspecto ainda mais romântico (no sentido literário do termo) à sua vida, morreu novo, aos 25 anos, longe da sua amada, Fanny Brawne.
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
2010
O ano velho acabou bem e o novo começou melhor ainda. Enquanto festejávamos a passagem de ano, eufóricos, com muito barulho, espumante e alegria, a Safira dormia no quentinho do meu teclado. Não resisti a captar o momento.
Um ano de 2010 maravilhoso para todos vocês. Um ano cheio de saúde, paz, alegria e prosperidade. Aquilo que normalmente desejo para mim e para os meus, desejo também para todos os amigos que fiz através deste singelo bloguito.
FELIZ 2010 PARA TODOS E PARA O MUNDO