sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Boas Entradas

Humphrey Bogart e Ingrid Bergman,  Casablanca

Que o ano de 2011 nos traga a todos pessoas que nos compreendam, nos aceitem, nos respeitem e nos amem. E, claro, muita saúde e algum dinheiro para irmos vivendo com dignidade.
FELIZ 2011

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

"Muitos anos depois...

..., diante do pelotão de fuzilamento, o coronel Aureliano Buendía haveria de recordar aquela tarde remota em que o pai o levou a conhecer o gelo. Macondo era então uma aldeia de vinte casas de barro e cana, contruídas nas margens de um rio de águas tranparentes que se precipitavam por um leito de pedras polidas, brancas e enormes como ovos pré-históricos."

Assim começa Cem Anos de Solidão de Gabriel García Márquez. O livro andava cá por casa há muito tempo, mas sempre adiei a leitura, por ter um "problema" com livros muito grandes. Já tinha lido García Márquez e gostado muito de alguns livros, como Do Amor e Outros Demónios, mas nada me preparava para este portento. Que livro maravilhoso. Desde a primeira linha ficamos presos à mágica história da família Buendía,  sem conseguir resistir aos encantos de personagens tão fascinantes. A própria povoação onde a história decorre, Macondo, é quase uma personagem com vida própria e tão fascinante como as humanas. O final do livro é arrebatador. Tão bem escrito que até emociona. Adorei.

Fiquei também feliz por saber que o livro está a ser traduzido para a língua indígena wayuunaiki dos índios Wayúu, habitantes do norte da Colômbia. É sempre bom saber que cada vez se dá mais importância à preservação das línguas e das culturas indígenas.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Encontros em Nova Iorque



Uma sugestão de um bom filme para ver no Natal. Não é um filme sobre o Natal ou cheio de espírito natalício, mas levanta questões como a ética no trabalho, a vida nas grandes cidades, as desigualdades sociais e a expiação da culpa. Coisas sobre as quais devemos reflectir de vez em quando e que no Natal têm ainda mais significado.
A história, muito resumidamente, é sobre um casal que compra móveis antigos muito baratos a pessoas que desconhecem o seu valor e depois os vende a preços exorbitantes numa loja chique. A mulher vive atormentada com a culpa e assim vão surgindo algumas peripécias engraçadas.
Vale a pena.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

...

Por muito que me custe, vou ter que assumir que não consigo montar uma mesa do IKEA sozinha. Eu queria provar que era capaz, que não precisava de ninguém, nem para montar uma mesa, mas saiu-me o tiro pela culatra. Não que o esquema de montagem seja muito complicado, eu apenas não tenho força suficiente, eu e os meus frágeis 50 kg não dão conta de aparafusar aqueles parafusos tão grandes. Snif, snif. Vou ter que chamar um homem.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Já é Natal em Lisboa



Ruas da Baixa enfeitadas com iluminações de Natal e montras com doces de Natal

Elevador de Stª Justa por entre iluminações de Natal.
Ficou desfocada, mas gostei do efeito.


Montras de Natal

Teatro Nacional D. Maria II

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Cópia Certificada

Um filme realizado por um iraniano, filmado em Itália, com actores franceses e ingleses e falado em três línguas. Um filme original, como nunca vi nada antes. Um filme que faz pensar sobre a vida, as relações, a arte. Enfim, um filme desafiador.
Como as minhas capacidades de crítica de cinema andam um pouco por baixo, deixo o link para um texto que expressa bem o que senti pelo filme.
Fica também o trailer para aguçar o apetite de quem quiser fugir um pouco ao cinema mais convencional e americanóide que invade as salas de cinema. O mundo é tão grande, porquê ter só uma visão das coisas?




O trailer não capta de maneira nenhuma a intensidade do filme, mas dá um cheirinho.