Humphrey Bogart e Ingrid Bergman, Casablanca |
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Boas Entradas
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
"Muitos anos depois...
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Encontros em Nova Iorque
Uma sugestão de um bom filme para ver no Natal. Não é um filme sobre o Natal ou cheio de espírito natalício, mas levanta questões como a ética no trabalho, a vida nas grandes cidades, as desigualdades sociais e a expiação da culpa. Coisas sobre as quais devemos reflectir de vez em quando e que no Natal têm ainda mais significado.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
...
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Já é Natal em Lisboa
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Cópia Certificada
Como as minhas capacidades de crítica de cinema andam um pouco por baixo, deixo o link para um texto que expressa bem o que senti pelo filme.
O trailer não capta de maneira nenhuma a intensidade do filme, mas dá um cheirinho.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Nós somos muito desenrascados, mas isso será assim tão bom?
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Sobre a crise...
Pede-se austeridade, mas esta só parece atingir os mais fracos.
Corta-se o abono de família e os ordenados dos funcionários públicos, mas não se cortam os dos gestores da Caixa Geral de Depósitos.
Pede-se aos portugueses que poupem, mas quem consegue poupar se os salários são cada vez mais baixos e sem perspectiva de aumentos nos próximos tempos?
Eu sei que muita gente se deixou levar pela facilidade de créditos e tentou viver acima das suas possibilidades. Esses são responsáveis pelos seus actos. Mas não foram os cidadãos que se encontram em situação de crédito malparado que puseram o país nesta situação. Parece-me a mim que o problema é que o País como um todo (o Estado e as Empresas) andou a viver tempo demais acima das suas possibilidades, o país como um todo (o Estado) é que se endividou de forma brutal. E agora todos pagamos.
E parece-me que isto não tende a melhorar nos próximos tempos.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
sábado, 13 de novembro de 2010
Changing the mood
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
The Soundtrack of my Life 7
In this proud land we grew up strong
We were wanted all along
I was taught to fight, taught to win
I never thought I could fail
No fight left or so it seems
I am a man whose dreams have all deserted
I've changed my face, I've changed my name
But no one wants you when you lose
Don't give up
'cause you have friends
Don't give up
You're not beaten yet
Don't give up
I know you can make it good
Though I saw it all around
Never thought I could be affected
Thought that we'd be the last to go
It is so strange the way things turn
Drove the night toward my home
The place that I was born, on the lakeside
As daylight broke, I saw the earth
The trees had burned down to the ground
Don't give up
You still have us
Don't give up
We don't need much of anything
Don't give up
'cause somewhere there's a place
Where we belong
Rest your head
You worry too much
It's gonna be alright
When times get rough
You can fall back on us
Don't give up
Please don't give up
'got to walk out of here
I can't take anymore
Gonna stand on that bridge
Keep my eyes down below
Whatever may come
And whatever may go
That river's flowing
That river's flowing
Moved on to another town
Tried hard to settle down
For every job, so many men
So many men no one needs
Don't give up
'cause you have friends
Don't give up
You're not the only one
Don't give up
No reason to be ashamed
Don't give up
You still have us
Don't give up now
We're proud of who you are
Don't give up
You know it's never been easy
Don't give up
'cause I believe there's the a place
There's a place where we belong
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Mistérios de Lisboa
Não conhecia o livro que deu origem ao filme, mas conhecendo outras obras de Camilo Castelo Branco, reconheci o seu estilo romântico, os dramas, as tragédias, o sofrimento dos personagens: "a esperança da morte é o paraíso dos infelizes", diz a certo ponto uma das personagens principais.
Apesar das suas 4 horas, o filme não é minimamente monótono: as intrigas, as histórias cruzadas, as reviravoltas, as surpresas, os mistérios não permitem que o bocejo se instale.
Não conhecia nenhuma obra do realizador chileno Raul Ruiz, apesar de já ter ouvido falar em Genealogias de um Crime e Le Temps Retrouvé, mas fiquei fã. Nunca o Portugal do tempo do romantismo foi filmado com tanta mestria. Lindo.
Os desempenhos também são fabulosos, começando desde logo pelo promissor João Luís Arrais com o seu olhar profundo e sentido. Este menino vai longe.
Em suma, não tenham medo das 4 horas, vão ver que vai passar num instante.
sábado, 30 de outubro de 2010
A árvore à beira do lago
Vi esta sequência de fotografias pela primeira vez na exposição do World Press Photo de 2008. Ficaram marcadas na minha memória de um modo estranho. Com certeza vi outras mais significativas, fotos de guerra, de sofrimento, de injustiças sociais, aspectos que precisam de ser denunciados e que por isso têm sempre destaque nestas exposições. Com certeza fiquei chocada, zangada ou revoltada com essas realidades mostradas nas fotografias, mas nenhuma ficou na minha memória como esta sequência. Esta sequência que só me transmitiu paz, e uma enorme serenidade.
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
terça-feira, 26 de outubro de 2010
domingo, 24 de outubro de 2010
The soundtrack of my life 6
Os mercenários
Quase ninguém compreende muito bem o que é sofrer de depressão crónica, associada a ansiedade social. Obviamente que ninguém sabe o que é estar na minha pele, nem eu sei o que é estar na pele dos outros. Mas apesar de óbvio, às vezes dói. A falta de compreensão da nossa situação provoca a maior solidão do mundo. Os outros não têm culpa de não nos entenderem; simplesmente não estão na nossa pele. Não compreendem que não estamos deprimidos e sós porque queremos, mas porque não conseguimos estar de outra forma, por mais que nos esforcemos. A luta é diária e constante e há muitos momentos em que sentimos que nunca vamos conseguir vencer os mercenários. Depois a esperança renasce, nem que seja apenas por um breve momento. E é isso que nos mantém vivos.
domingo, 17 de outubro de 2010
The Portrait of a Lady
Por isso esperei tanto tempo para ver a versão de Jane Campion. Eu adoro Jane Campion, mas pensava sempre "será que ela conseguiu?".
Não devia ter esperado tanto tempo: o filme é maravilhoso. Jane Campion com a sua enorme sensibilidade e a sua perícia para captar as mais belas imagens oferece-nos um espectáculo deslumbrante do princípio ao fim.
Falo sempre no título em inglês, porque li o livro em inglês e também porque prefiro a sua sonoridade ao português "Retrato de uma Senhora". Esta senhora, é Isabel Archer, uma jovem americana que depois de perder os pais vai para Inglaterra viver com uma tia.
Ralph, primo de Isabel, apaixonado por ela, mas sabendo que nunca poderá tê-la devido à sua frágil saúde, convence o seu pai a deixar uma grande fortuna a Isabel. Ralph quer saber o que esta mulher intrigante e com coragem para recusar a proposta de casamento de Lord Warburton, fará da sua vida se tiver liberdade para a viver como quiser, ou seja, se tiver dinheiro. O que Ralph não pensou foi que deixaria a sua inteligente, mas inocente prima à mercê de pessoas fascinantes, mas sem um pingo de integridade.
O retrato de Isabel Archer é tão bem traçado por Jane Campion como pelo próprio Henry James. O retrato de uma mulher independente e inquieta, com uma enorme ânsia de conhecer o mundo, de viver a vida de forma intensa e profunda, que não quer cumprir as regras apenas porque tem que ser, que se sente capaz de ditar as suas próprias regras. O retrato de uma mulher que quer mais e mais, mas cuja inocência e pureza a tornam uma preza fácil para os manipuladores deste mundo e que acaba aprisionada num casamento infeliz com um homem maquiavélico.
No fundo um retrato dos seus desejos, das suas dúvidas, das suas forças e das suas fragilidades.
Na minha humilde opinião *****
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Antes e depois
Depois de assistir a um desses programas ela pegou num pedaço de papel e começou a rascunhar qualquer coisa. Daí a pouco veio mostrar-me. Tinha feito um resumo do que ela achava ser necessário para uma boa transformação:
Gostei especialmente da coragem, do equilíbrio, da sensibilidade e do amor. Que crescida!
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Ir é o melhor remédio
domingo, 3 de outubro de 2010
A melhor coisa do fim do verão?
Este cacho gigante veio directamente da Beira Alta, mais precisamente das Boiçadas, um pedaço de terra que está na família da minha mãe há mais de quatro gerações. Doces e sem qualquer tipo de produto tóxico. São a coisa mais linda do mundo e uma grande compensação para os dias cinzentos que já começaram.
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
É a vida!
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
No bosque encantado
É engraçado como as fotos ficaram meio surreais, como se fossem imagens de um sonho. Nada melhor para ilustrar como me sinto neste momento: fora da realidade. Como se estivesse numa realidade paralela, espécie de universo onírico feito de sonho e pesadelo.
domingo, 5 de setembro de 2010
Na Serra do Caramulo
Esta viagem à Beira Alta teve como destino principal a Serra do Caramulo, que não conhecia.
Fiquei surpreendida com a beleza da região, com a bio-diversidade da Serra, com as paisagens deslumbrantes.
Subimos ao Caramulinho, o ponto mais alto da Serra, a 1076 m de altitude e lá em cima a paisagem é de cortar a respiração. Senti-me no topo do mundo.
A sensação é maravilhosa, como se fossemos um com a natureza.
A quem não conhece, recomendo uma visita à Serra do Caramulo, porque vale mesmo a pena. Quem gosta de contacto com a natureza não se vai arrepender.
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Ir à terra
Já há algum tempo que não ía até à Beira Alta e confesso que só quando lá cheguei percebi as enormes saudades que tinha e de como a Beira Alta é também a minha terra.
Que saudades das casas de pedra, dos muros a delimitar os terrenos, dos pinheiros, dos castanheiros, dos carvalhos. Que saudades dos pequenos terrenos cultivados com feijão, milho, vinhas, batatas... Aqui cada um planta para si e para a sua família e quando há fartura ainda chega para os vizinhos.
Que saudades das manhãs frescas, envoltas em neblina e do sol quente que descobre por volta do meio-dia.Fui à terra matar saudades.