quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Nada

Um nevoeiro cerrado abateu-se sobre Alvalade. Pela grande janela ao meu lado só vejo brumas. O rádio insiste em passar músicas tristes, ridiculamente tristes. E eu não o posso desligar. Vou deixando-me envolver por um torpor que me tira as forças. À minha frente tenho contas para fazer, mas a minha cabeça não se consegue fixar nelas. Hoje sinto nada. Nada.